Quando falo sobre se abster de alimento, falo de parar de comer por pura compulsão, pura gula, a famosa gordice. O corpo não precisa do alimento naquela hora, mas é forçado a digerir o que não precisa. Quantas vezes não passamos por situações semelhantes, tendo que digerir coisas que não precisamos apenas por digerir pura e simplesmente, atravancando nossa mente e nos estressando desnecessariamente.

Rain On Window, por David Wagner
Com o ouvido é a mesma coisa. Com os olhos também. Vamos atrás do desnecessário por simples compulsão, apenas para entupir a mente de pensamentos e preocupações. Abster de ficar horas na internet navegando em sites que nada nos adicionarão na vida pode limpar nossa mente de pensamentos desnecessários e deixá-la aberta para novas (e mais produtivas) ideias.
Se somos seletivos com a comida que comemos, devemos ser seletivos com os sons que ouvimos e com as imagens que vemos. Vamos começar a fechar os olhos por alguns momentos para olharmos dentro de nós. E ficarmos em silêncio para ouvir nossa voz interior. O silêncio vai além da ausência de som. É algo que preenche a alma de vazio - mas um vazio fértil, enriquecedor, iluminador. É o silêncio meditativo em que simplesmente somos.
Ter a mente em silêncio e em vazio é essencial para os dias de hoje. Cultivar o silêncio interior é complicado, mas importante.
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