Cultivando Amor-Próprio

Amor-próprio lembra uma acerola: para crescer e frutificar, ele tem que ser bem cuidado, estar em terra boa, com luz, sombra e água agradáveis. Só assim, quando estiver grande e firme, pode resistir às intempéries. Amor-próprio não pode ser forçado, afinal você está lidando com você mesmo. É aprender a gostar de si mesmo, admirar a si mesmo, e querer se melhorar para si continuamente. A diferença do amor-próprio para o egoísmo é que este último tende a prejudicar os outros em benefício, enquanto aquele reconhece seu lugar no mundo e tenta torná-lo mais bonito possível. Confesso que eu não conheço a árvore de acerola de forma técnica, não sei se ela realmente resiste à imprevistos climáticos ou de solo, mas vamos levar de forma metafórica que não dá prejuízo a ninguém. Muitas pessoas tendem a colher amor-próprio sem ao menos terem plantado: não adianta cuidar de si mesmo se não gosta de você. O resultado é artificial, falso. Há uma grande diferença entre a pessoa que se cuida por ob